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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2012 Harlequin Books S.A.

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Dança comigo, n.º 51 - Março 2016

Título original: Taming the Brooding Cattleman

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

 

Reservados todosos direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

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As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-7706-1

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Prólogo

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

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Prólogo

 

Fracassara.

Jack Connor estava junto do túmulo da irmã, aceitando que quebrara a promessa que fizera à mãe. «Cuida da tua irmã.»

Tinha oito anos quando a mãe falecera. Sophie tinha seis.

O que se seguira foi uma infância difícil e lúgubre, matando-se a estudar, uma vez que obedecia às exigências do avô para o ajudar na quinta e cuidava da irmã nos momentos livres. Finalmente, conseguira escapar da tirania do avô graças ao que ganhava a trabalhar e construíra uma empresa a partir do nada. Não tivera escolha na sua busca desesperada de lucros para dar a Sophie os cuidados profissionais de que tanto precisava.

Mas não funcionara. Embora tivesse conseguido ganhar o dinheiro, a assistência chegara demasiado tarde e, durante todo esse tempo, observara a autodestruição da irmã.

A assistente social de Sophie fora ao funeral. Que amável da parte dela. A presença dela significara que, no total, tinham assistido três pessoas. Olhara para ele na cara, com essa expressão séria, e tentara acalmar a sua dor.

– Não foi culpa tua, Jack. A tua mãe magoou a tua irmã quando se foi embora, mas a responsabilidade final era de Sophie.

No entanto, olhava para o túmulo e sabia que se enganava. Sophie estava morta e a responsabilidade final era dele. Ele não fora suficiente.

E agora?

Voltar a Sidney, à empresa de tecnologia, à fortuna, a mesma que não lhe comprara nada?

Enquanto olhava para as rosas encharcadas de chuva que depositara no túmulo da irmã, assaltou-o uma lembrança. Sophie na quinta do avô, numa das ocasiões em que o homem estivera tão bêbado que não tinham tido medo dele. Sophie estava ao pé do que restava da roseira da avó a pôr rosas entre as páginas dos seus livros. «Assim, poderemos guardá-las para sempre.»

De repente, deu por si a pensar nos cavalos que não via há anos, os cavalos do avô, os seus amigos da infância, que só tinham pedido comida, proteção e exercício. Quando estivera com os cavalos, fora quase feliz.

Agora, a quinta era dele. O avô morrera há um ano, mas as exigências da doença cada vez mais grave de Sophie tinham significado que não tivera tempo para ir lá. Supôs que estaria totalmente em decadência. O breve contacto que tivera com o gestor que o avô contratara fazia com que pensasse que esse homem não devia ser muito honrado, mas a linha de sangue dos cavalos do avô devia continuar, já que ainda havia vestígios da reputação da quinta.

Conseguiria recuperar a sua antiga glória?

Voltou a olhar para o túmulo encharcado de água.

Se fosse o avô, bateria em alguma coisa. Em alguém. Mas não era o avô.

Não queria voltar a Sidney, para o pé de empregados que o tratavam como ele os tratava, com uma cortesia distante. A empresa ficaria bem sem ele.

Levantou-se e ficou a olhar para o túmulo. O que ia fazer? Podia voltar à quinta, ainda sabia sobre cavalos. Mas sabia o suficiente? Importava? Talvez não.

Decisão tomada.

Talvez devesse tentar, ou talvez não, mas fá-lo-ia sozinho e não se importaria.

Sophie estava morta e já nada importava.