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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2012 Harlequin Books S.A.

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Ao som do amor, n.º 50 - Fevereiro 2016

Título original: Slow Dance with the Sheriff

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-7705-4

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

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Capítulo 1

 

O xerife Jed Jackson carregou no travão e esticou um braço para evitar que o Comissário caísse do banco.

– Bom – murmurou ao cão grisalho que inclinou uma orelha a modo de resposta, – há coisas que não vemos todos os dias.

Muitos bois enchiam a estrada comprida e vazia que saía do Rancho C Dupla Barra à espera que alguém os chefiasse. Isso não era algo extraordinário, ver gado à solta era comum naquela zona.

– O que achas que estão a fazer?

Como que à deriva, mesmo no meio da manada cada vez maior, com um tom branco que se destacava num mar de castanho, havia um carro luxuoso e no tejadilho, um tom azul destacava-se no branco, era uma mulher.

Jed fez uma careta. Aquela estrada não costumava ter muito trânsito e muito menos quando os Calhoun não estavam, mas o gado não podia passar a noite ali. Levantou o olhar outra vez para a rapariga em apuros, que continuava de costas para ele e abanava as mãos enquanto gritava para o gado inutilmente.

Pediu por rádio que informassem o rancho dos Calhoun sobre o buraco que havia na cerca. Depois levantou o pé do travão e aproximou-se um pouco mais da cena cómica. Os bois que não estavam a entreolhar-se observavam a mulher.

Puxou o travão de mão.

– Fica aqui.

O Comissário parecia dececionado, mas deitou-se no banco do passageiro com a sua língua enorme de fora. Jed pôs o chapéu e saiu do veículo. Os bois nem sequer se alteraram com a sua chegada, pois estavam atentos à mulher que se elevava sobre eles. E não sem razão.

Tinha umas pernas lindas tapadas por umas calças de ganga justas. Justas e com a cor desgastada, como tinham de ser.

Os gemidos do gado tinham conseguido esconder a sua chegada, mas já estava na hora de se fazer ver. Deitou o chapéu para trás com um dedo e elevou o tom de voz.

– Menina, sabe que é um delito estatal celebrar uma assembleia pública sem permissão?

Ela virou-se tão depressa que quase caiu, mas segurou-se com os seus pés descalços e ergueu o queixo com elegância.

Ena! Era...

Ficou com falta de ar. Nunca se sentira tão agradecido por ter óculos de sol, pois, sem eles, ela teria visto que os seus olhos estavam tão frágeis como os dos bois hipnotizados.

– Espero que esteja alguém a caminho! – gritou ela. O seu aborrecimento não a tornava menos atraente. Aqueles pequenos punhos cerrados só serviam para acentuar o ângulo onde a sua cintura se transformava nas suas ancas. As suas queixas contínuas fizeram com que olhasse para os dentes perfeitos enquanto falava sem sotaque texano. – Porque estou neste tejadilho há duas horas. As vacas quase triplicaram desde que pedi ajuda.

«Vacas.» Não havia dúvida de que era uma turista.

– A menina é o mais interessante que estes bois viram todo o dia – declarou, avançando com cuidado entre os animais. – O que está a fazer aí em cima?

– Suponho que seja uma pergunta retórica.

Bonita e inteligente. Ena!

Escolheu as suas palavras cuidadosamente e tentou não sorrir.

– Como chegou aí a cima?

– Parei para... Havia uma dúzia deles a dirigir-se para mim.

Ele afastou um boi com a anca e fê-lo mexer-se para a sua direita. Depois, passou pelo espaço que o animal deixara para se aproximar muito mais da turista em apuros.

– Saí para os afastar.

– E porque não abriu caminho entre eles, afastando-os com o seu carro?

– Porque é de aluguer. E porque não queria magoá-los, só fazer com que se mexessem.

Bonita, inteligente e, além disso, tinha bom coração. Sentiu vontade de sorrir.

– E como acabou no tejadilho? – já quase não tinha de levantar o tom de voz, pois estava perto do carro. Até a manada parecia ter parado para ouvir a conversa.

– Rodearam-me e não conseguia chegar até à porta. Depois, chegaram mais e...

Viu algo quando se aproximou da esquina dianteira do veículo e baixou-se.

– São seus?

Os saltos delicados pendiam de um dos seus dedos.

– Partiram-se? Tirei-os ao subir.

– É difícil saber.

– Oh!

– São caros?

– Eram os meus Louboutins da sorte – replicou.

– Não tiveram muita sorte.

Apoiou-se contra o carro para lhe passar os sapatos, que ela aceitou.

– Bom... E agora?

– Sugiro-lhe que fique confortável enquanto começo a levar os bois para a cerca.

A mulher olhou à volta e franziu o sobrolho.

– Daqui, não parecem muito ferozes. Juraria que estavam mais agressivos antes.

– Talvez tenham cheirado o seu medo.

– Vai levá-los sozinho?

– Pedirei ao Comissário para me ajudar até chegarem os homens do Rancho C Dupla Barra.

– São vacas Calhoun?

– Bois.

– Vinha de lá, fui procurar Jessica Calhoun, mas deve ter saído.

– Jess esperava-a?

– Quem é? O mordomo?

Ali estava outra vez o descaramento daquela mulher. Não era o seu melhor atributo, mas fazia com que lhe ardesse o sangue. Era estranho como o corpo podia odiar e desejar tudo ao mesmo tempo.

– Vou poupar um pouco de tempo. Não é que Jess tenha saído, está de lua de mel.

A mulher pareceu ficar abatida.

– Lamento – encolheu os ombros e continuou a afastar os bois. – Quer deixar-me o seu cartão?

– Está bem. Lamento o comentário do mordomo. É agente de polícia, suponho que o seu trabalho é estar a par dos assuntos dos outros, tecnicamente falando.

– Vê estas estrelas? Isso transforma-me no xerife do condado, tecnicamente falando.

A mulher afastou uma madeixa de cabelo loiro do olho esquerdo enquanto pensava se devia arriscar-se ou não a usar mais o sarcasmo.

Conformou-se com mostrar desdém.

– Bom, xerife, se o seu ajudante puser mãos à obra, talvez possamos continuar o nosso dia.

Ele ergueu a cabeça e gritou:

Comissário!

Mais de cinquenta quilos de puro pelo e lealdade saíram do seu veículo e avançaram para eles.

– Senta – murmurou e o Comissário sentou-se.

– Este é o seu ajudante?

– Sim.

– Um cão?

– Chama-se Comissário Dawg. Seria desrespeitoso chamá-lo de outro modo.

– E foi treinado para guardar vacas?

– Na verdade, não, mas, dada a situação, tenho de me conformar com a sua ajuda, menina.

Ela sentou-se e esticou as pernas sobre o para-brisas traseiro.

– Tem razão – replicou, contrariada, antes de apontar para um ponto que ele não conseguia ver com a parede formada pelos bois. – Ali está o buraco.

– Obrigado – agradeceu e assobiou ao Comissário.

 

 

Ellie sentia-se abatida. Já era bastante mau que a encontrassem nessa situação, mas não parara de ser mal-educada desde que o xerife parara para ajudar. Como se fosse culpa desse homem que o seu dia estivesse a correr tão mal!

Melhor dizendo, a semana.

Respirou fundo e conteve a tristeza até a guardar onde deixava todos os outros sentimentos que a inquietavam. Entre os dois, o xerife e o seu ajudante estavam a fazer um bom trabalho com os bois. Tinham conseguido fazer com que o animal que estava mais perto do buraco se virasse e passasse, mas o resto não parecia com vontade de o seguir. Não era como ir buscar um patinho a Central Park e fazer com que o resto o seguisse.

O cão gigantesco mexia-se com facilidade entre o bosque de patas, fazendo com que os animais se fixassem nele... E deixassem de reparar nela, por sorte. Contudo, o xerife estava a assobiar, a praguejar e a gritar aos animais de um modo que era muito texano.

Havia um certo ar de despreocupação na sua atitude que era muito atraente.

Um boi chegou até à cerca de onde saíra e começou a comer erva, mas os outros trinta continuavam a rodeá-la. Ia demorar um pouco de tempo.

Ellie adotou uma postura despreocupada e pensou no assunto da perspetiva de Alex, a irmã mais nova, para procurar aspetos positivos na situação. A verdade era que o sol texano era agradável depois de passado o drama das duas primeiras horas e depois de alguém tomar conta dos animais. Além disso, havia formas piores de passar o tempo do que ver um homem tão bonito a fazer semelhante esforço físico.

– Tem a certeza que não quer descer, agora que viu como são dóceis? – perguntou o homem.

Dóceis? Quase a tinham atropelado. Bom, mais ou menos. Familiarizar-se com a vida selvagem não era a razão por que conduzira até ao Texas.

Embora também não pudesse dizer-se que pensara muito nos motivos da sua visita.

Há dois dias, e embargada pela maior dor emocional que alguma vez sentira, saíra da casa da sua família depois de uma discussão grave com a mãe em que dissera palavras como «hipócrita» e «mentirosa» à mulher que lhe dera a vida.

Duas horas e imensas gorjetas depois, já estava na I-78, num carro alugado e a dirigir-se para o sul.

Destino: Texas.

– Tenho a certeza, obrigada, xerife. Está claro que nasceu para isto. Portanto... Jess acabou de se casar? – gritou, para preencher o silêncio repentinamente incómodo. Em casa, raramente havia silêncios suficientemente longos para ser incómodos.

– Sim. Disse que conhece os Calhoun?

«Penso que sou uma deles.» Isso deixaria o texano espantado!

– Sim... Eh... Mais ou menos.

– Ou conhecemos alguém ou não, não pode ser mais ou menos.

Era muito penoso que tivesse estado dois dias na estrada e que ainda não soubesse como responder àquele tipo de perguntas, mas não estivera nas melhores festas de Nova Iorque para perder as forças quando um estranho fazia algumas perguntas.

– Esperam-me, mas... Cheguei antes de tempo – dois meses antes. – Não estava a par dos planos de Jessica.

Voltaram a ficar em silêncio, mas ele voltou imediatamente a ocupar-se do gado. Agora, os animais estavam a começar a mexer-se mais facilmente, já que o seu volume se reduzira de um modo inversamente proporcional ao esforço que o xerife estava a fazer. Os seus movimentos eram cada vez mais lentos e a sua respiração mais acelerada, mas cada movimento que fazia demonstrava força e resistência.

– Não chegou em bom momento – replicou, num tom ofegante. – Holt também está fora neste momento e Meg está na universidade. Nate continua em digressão.

Sentiu um nó no peito. Dois irmãos e duas irmãs? A família duplicara sem mais nem menos. No entanto, esforçou-se para esconder o choque que aquelas palavras tinham causado nela.

– Digressão? É uma estrela de rock?

Ele virou-se devagar e olhou para ela fixamente, como se o tivesse insultado.

– Militar.

Ofendera-o? O sotaque estava presente, mas não tão marcado como o do jovem cobói que vira no rancho Calhoun e que lhe contara que Jess não estava em casa. Ou, pelo menos, fora o que percebera, pois ainda não se habituara ao sotaque texano.

Os animais pareceram aperceber-se de que agora havia muitos mais dentro da cerca do que fora e começaram a voltar para a cerca. Não foi rápido, mas, pelo menos, mexeram-se e na direção correta. O xerife assobiou e o cão voltou imediatamente para o seu lado. Ficaram ali os dois, ofegantes, junto do carro alugado e a ver a migração lenta dos bois.

– Está bem treinado – comentou Ellie, sem saber o que dizer.

– Era parte do nosso acordo – replicou, misteriosamente, antes de se virar para ela e estender a mão. – Xerife do condado, Jerry Jackson.

Ellie preferiu ignorar a quantidade de patas traseiras em que aquela mão tocara. Os seus dedos eram quentes e apertou-lhe a mão com força.

– Jed – acrescentou ele.

– Xerife – Ellie sorriu e assentiu como se estivesse num restaurante luxuoso e não no tejadilho do carro.

– E a menina é...?

«Alguém que tenta não dizer o seu nome», pensou, sem saber porquê. Pela primeira vez, apercebeu-se de que ali não era ninguém. Não era um membro da alta sociedade, uma bailarina ou uma Patterson.

Não havia responsabilidades nem expectativas.

De repente, sentiu-se animada, como se se tivesse aberto um caminho brilhante à frente dela, mas recordou que nunca poderia escapar de quem era, apesar de não ser quem pensara que era durante os últimos trinta anos.

– Ellie... – quase disse «Eleanor», o nome por que a conheciam em Manhattan. – Ellie Patterson.

– Onde se aloja, Ellie?

A linguagem corporal do homem era relaxada e tinha algo no seu peito que o certificava: uma grande estrela de prata. Não havia nenhum motivo no mundo para sentir um formigueiro com cada pergunta, mas era assim.

– Está à procura de conversa ou é uma pergunta de interesse profissional?

O sorriso do homem desapareceu.

– Os Calhoun são meus amigos e a menina é amiga deles... Estaria muito mal de a minha parte deixar que se fosse embora sem lhe demonstrar a cortesia deste condado em seu nome.

Era incrível. Estava no Texas, mas a confiança nunca surgia facilmente. E também não era fácil admitir que não era famosa ali. Em Nova Iorque, era o normal. Era Eleanor e presumira que a receberiam com os braços abertos no rancho Calhoun.

– Certamente, encontrarei um sítio na vila...

– Normalmente, estaria de acordo consigo, mas a Câmara de Comércio está a celebrar a sua convenção anual na vila esta semana, portanto, o nosso hotel e hospedaria estão cheios. Talvez tenha um problema.

Sentiu-se envergonhada. O assunto do alojamento era suficientemente básico para o ter ignorado, mas recorreu à sua faceta de angariadora de fundos, a que a ajudara nos bailes de Nova Iorque, e ignorou o aviso.

– Certamente, encontrarei alguma coisa.

– Poderia tentar no Nan’s Bunk’n’Grill na I-38, mas é bastante longe daqui – deteve-se. Talvez se arrependesse de lhe mostrar tanta hospitalidade ao ver o rosto carente de expressão da mulher. – Ou o Álamo, aqui mesmo na vila, talvez possa alojar uma só pessoa. Neste momento, está livre, mas poderia mudar a qualquer momento.

Não gostou que tentassem ajudá-la, sobretudo, quando ela própria fracassara a organizar-se. Se fosse necessário, conduziria até Austin para evitar ter de aceitar a condescendência de estranhos.

– Obrigada pela preocupação, xerife, mas ficarei bem.

Olhou para ela até um gemido do cão chamar a sua atenção. Virou-se e olhou para a estrada, onde se formara uma nuvem de pó.

– São os homens dos Calhoun. Vão tomar conta do resto dos bois e reparar a cerca.

Imediatamente, viu-se invadida pelo pânico. Se eram empregados dos Calhoun, então, eram os seus empregados e não queria que aquela fosse a primeira impressão que tinham dela, acovardada e ridícula. E se se lembrassem disso quando descobrissem quem era? Começou a deslizar pelo carro.

Sem perguntar, ele rodeou-a pela cintura para a ajudar. Os seus pés nus tocaram suavemente na terra e deixou-se cair contra ele com mais força do que era educado. Ou suportável.

Um momento depois, uma carrinha deteve-se ali e alguns cobóis saltaram da plataforma e entraram em ação. Isso deu-lhe tempo para se calçar e entrar no carro. Era Eleanor Patterson. Impassível. Competente. Segura de si própria.

Uma vez lá dentro, abriu a janela e esboçou o seu melhor sorriso nova-iorquino.

– Obrigada, xerife...

– Jed.

– Por tudo. Da próxima vez, saberei como manter-me afastada.

E quando voltava a sentir-se bem, a sentir que controlava a situação, ele pôs a mão pela janela e, deslizando os dedos sobre a sua trança, tirou-lhe uma palhinha do cabelo.

Ela sentiu um aperto no coração e falta de ar diante do toque daqueles dedos grandes e bronzeados.

Ninguém lhe tocava no cabelo. Ninguém.

Fingiu estar à procura das chaves e isso conseguiu afastar-lhe a mão, embora não conseguisse diminuir o calor que despertara nela com a carícia fugaz. Sentiu-se confusa.

E Jed não o ignorou. Cerrou os dentes e Ellie desejou que tirasse os óculos para poder ver-lhe os olhos, mesmo que fosse por um instante. Engoliu em seco e ignorou o interesse repentino das suas hormonas pelo xerife Jerry Jackson.

– Bem-vinda a Larkville, menina Patterson – afirmou.

Larkville. Dado que o significado desse nome era «aldeia da diversão», não deveria ter notícias melhores para oferecer? Não devia ser uma vila cheia de humor e brincadeiras, não de segredos e dor?

Mas tinha de descobrir. Ou Cedric Patterson era o seu pai ou... não era.

E se não fosse... Sentiu um nó no estômago... O que ia fazer?

Pigarreou.

– Obrigada, outra vez, xerife.

– Lembre-se... Álamo.

Era oportuno. Apesar do seu cansaço e da incerteza, apesar de tudo o que pusera o seu mundo de pernas para o ar durante a última semana, de repente, queria rir-se.

Conteve a vontade, pôs o carro a trabalhar e pôs-se a caminho.

Foi curioso, mas teve de se obrigar a ir-se embora dali.