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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2011 Liz Fielding

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Um amor persuasivo, n.º 1298 - Setembro 2016

Título original: Tempted by Trouble

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

Publicado em português em 2011

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-8561-5

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Se gostou deste livro…

Capítulo 1

 

A vida é como o gelado: há que consumi-la em pequenas lambidelas.

O diário de Rosie

 

Elle pensou que nunca existira melhor ocasião para ter seguido o exemplo da sua avó e ter-se visto ao espelho antes de abrir a porta.

A campainha da porta tinha-a surpreendido ajoelhada no chão, com as luvas de borracha e encharcada de água com detergente, pelo que nem sequer parara um segundo para compor um pouco o cabelo. Claro que também não teria podido fazer muito num segundo para disfarçar o aspecto acalorado que tinha depois de ter passado todo o dia dedicada às tarefas da casa enquanto todos estavam fora.

Estava a fazer o programa de exercícios da Cinderela.

Não podia permitir-se pagar a mensalidade de um bom ginásio e, como costumava dizer às suas irmãs, limpar era muito mais produtivo do que andar numa passadeira. A verdade era que aquele argumento nunca as tinha impressionado o suficiente para que seguissem o exemplo.

Que sorte a delas!

Até com a roupa de licra suada do ginásio teria melhor aspecto do que com aquela camisa velha atada à cintura e um lenço igualmente antigo. Sem dúvida, estaria muito mais sexy do que com aquelas calças de ganga encharcadas.

Normalmente não se teria preocupado com isso e, para ser sincera, o tipo que estava do outro lado da porta também não parecia ter prestado muita atenção à sua imagem. Tinha o cabelo como se acabasse de se levantar e uma sombra de barba na cara que denunciava que não gostava de se barbear aos sábados, talvez porque não tinha de trabalhar.

Isso se tivesse um emprego!

Tal como ela, usava umas calças de ganga velhas, mas combinava-as com uma t-shirt que já deveria ter deitado fora há algum tempo. A diferença era que o aspecto dele era delicioso. Tão bom que Elle nem sequer se deu conta de que se referira a ela com um nome que andava a tentar manter em segredo desde a infância.

Tirou rapidamente as luvas de borracha com que tinha aberto a porta para parecer muito atarefada, caso fosse algum vizinho que quisesse dar uma olhadela à casa para depois comentar o mau estado em que se encontrava.

– Quem pergunta por ela? – perguntou Elle.

Tinha as hormonas tão descontroladas que poderia esquecer a sensatez a qualquer momento e fazer uma loucura. Não era de estranhar, eram as hormonas das Amery. Mas Elle tinha-as sob controlo.

– Sean McElroy.

A sua voz era tão sexy como a sua imagem. Uma voz grave com um ligeiro sotaque irlandês que lhe revolucionou ainda mais as hormonas enquanto aceitava a mão que lhe estendera.

Uma mão ligeiramente suave e grande que envolveu a sua enquanto o cumprimentava com o tipo de voz que a sua avó utilizava quando conhecia um homem bonito. Uma voz que anunciava confusões.

– Muito bem, obrigado – respondeu ele, com um sorriso nos lábios.

Ao ver aquele sorriso, Elle esqueceu o ar que tinha com o cabelo despenteado, a falta de maquilhagem e as calças molhadas nos joelhos. Um sorriso que fez com que lhe aparecessem rugas à volta daqueles olhos azuis incríveis.

Elle pensava que não tinha herdado aquele gene que fazia com que as mulheres da família Amery se derretessem perante um homem bonito. Agora, sabia que fora uma ingénua por acreditar nisso.

O que se passava era que até àquele momento nunca se deparara com um homem que tivesse os olhos daquela cor tão intensa. Um homem com os ombros suficientemente largos para carregar os problemas do mundo e tão alto que ela não se sentia incomodada com a sua própria altura, algo que a complexava desde que dera um salto aos doze anos. Um homem com uma voz que parecia sussurrar-lhe ao ouvido.

Tinha aquele aspecto desenvolto e perigoso dos viajantes que, desde há séculos, chegavam à vila na primeira semana de Junho para assistir à feira anual e partiam alguns dias depois, deixando à sua passagem imensos corações partidos e um ou outro filho sem pai.

Muito perigoso.

Naquele momento, ainda com a mão na dele, só teria faltado que começasse a tocar uma música de fundo para que começasse a flutuar numa nuvem, sem um único pensamento na cabeça.

Ao dar-se conta disso, recuperou a sensatez e retirou a mão, enquanto dava um pequeno passo atrás.

– O que quer, senhor McElroy?

A mudança abrupta das boas-vindas doces para aquela pergunta agressiva surpreendeu-o.

– Tenho uma entrega para Lovage Amery.

Ai, não!

De volta à realidade.

Elle não pedira nada, não podia permitir-se nada que requeresse uma entrega ao domicílio, mas tinha uma avó que vivia num mundo de fantasia. E que também se chamava Lovage.

Todos os pensamentos se evaporaram no momento em que ele sorriu novamente e a fez sentir algo que os sorrisos normais não conseguiam.

Acelerou-lhe o pulso e falharam-lhe os joelhos.

Desceu o olhar e viu que aquele borracho que lhe revolucionara as hormonas estava a oferecer-lhe um envelope castanho.

Da última vez que tinha chegado um envelope daqueles para a sua avó, Elle tinha-o agarrado sem a mínima preocupação, sem suspeitar que a vida lhe tinha preparado um novo golpe. Claro que então era mais jovem, dispunha-se a começar a universidade, a embarcar no futuro.

– O que é? – perguntou, enquanto se arrependia de ter tirado as luvas e de ter aberto a porta.

– Rosie – respondeu ele, como se aquilo explicasse tudo. – Esperava-a?

Sem dúvida, apercebera-se de que Elle não compreendia nada porque se virou ligeiramente para apontar para um lado da casa, onde estava estacionada uma carrinha cor-de-rosa e branca, justamente diante da porta da garagem.

Elle proibira a sua irmã de trazer mais cães abandonados para casa, mas Geli era muito capaz de ter pedido a outra pessoa que o fizesse.

– Onde está? – perguntou Elle, antes de se dar conta de que aquilo poderia fazê-lo pensar que o aceitava. – Não. Não importa o que Geli lhe tenha dito, não quero outro cão. As contas que tive de pagar no veterinário da última vez…

– Rosie não é um cão – interrompeu ele. – Aquela é Rosie.

Elle voltou a olhar para a carrinha e reparou que tinha a fotografia de um gelado na porta.

– Rosie é uma carrinha de gelados?

– Parabéns!

Elle franziu o sobrolho. Parabéns? Teria vencido algum concurso dos muitos em que tinha participado desesperadamente depois de a máquina de lavar roupa ter avariado no mesmo dia em que tinha recebido a conta da electricidade?

Não podia ser.

Por muito desesperada que estivesse, nunca teria participado num concurso cujo prémio fosse uma carrinha de gelados usada. Não percebia muito de carrinhas, mas era evidente que aquela era tão velha que nem sequer vendendo-a conseguiria obter dinheiro suficiente para comprar uma máquina de lavar roupa nova que gastasse menos electricidade, com a qual poderia resolver dois problemas ao mesmo tempo.

Já tinha um carro velho, portanto, o que menos precisava era de outro veículo que tivesse de arranjar constantemente.

– Parabéns? – repetiu.

– Vejo que não vê muito bem – brincou ele.

– Vejo uma carrinha velha – disse, enquanto tentava não reparar no sorriso arrasador, nem na t-shirt preta que lhe marcava ligeiramente os braços, para tentar compreender o que estava a acontecer.

– Na verdade, é uma carrinha de gelados Commer de sessenta e dois, com a sua cor original – explicou, com orgulho, como se fosse uma coisa realmente boa.

– De 1962!

Ultrapassava a carripana que tinha na garagem, que tinha saído da fábrica quando ela ainda estava na escola, há uns trinta anos. Comparado com Rosie, o seu carro era novo.

– Rosie é o orgulho do seu tio-avô Basil, mas agora precisa de um bom lar – disse, olhando para o interior da casa para dar mais ênfase à afirmação. – Um modelo vintage.

Não parecia ter-se assustado com o aspecto do hall, mas a verdade era que toda a casa precisava de uma boa mão de tinta. Havia, além disso, imensos sapatos, casacos e muitas outras coisas que as raparigas pensavam que podiam deixar pelo chão.

Pelo menos, tudo aquilo tapava o tapete estragado pelos dentes daquele cão que Geli trouxera e que lhes dera tantos desgostos.

Vintage – repetiu Elle, obrigando-o a olhar para ela e a deixar de olhar para o caos que reinava na casa. – Sem dúvida, encaixaria bem aqui. Mas há um pequeno problema.

Na verdade, se fosse completamente sincera, havia mais do que um. Não sabia muito bem o que ia fazer com um veículo com poucos lugares e muitas despesas.

Como costumar dizer às suas irmãs, andar era muito bom para a saúde. No entanto, preferiam utilizar os transportes públicos e ela era a única que ia a pé para toda a parte.

– Do que se trata? – perguntou ele.

Preferiu não o aborrecer com as suas penúrias financeiras.

– Não tenho nenhum tio-avô Basil.

Aquilo, sim, fez com que franzisse o sobrolho, mas não lhe subtraiu qualquer encanto, só lhe deu um aspecto pensativo. Mas igualmente sexy.

– Você é Lovage Amery? – apercebeu-se de que, embora não o tivesse negado, também não tinha chegado a confirmá-lo. – E isto é Gable End, em The Common, em Longbourne?

Não servia de nada tentar negá-lo quando o nome da casa figurava na cancela enorme de madeira do jardim.

– É evidente que houve algum erro – disse, com toda a convicção que pôde. Talvez a sua avó conhecesse algum Basil que precisava de um lugar onde estacionar a carrinha, mas, certamente, não era seu tio. – Portanto, agradecia-lhe muito que levasse o veículo.

– Fá-lo-ei – disse ele, mas acrescentou algo que parou o sorriso de alívio de Elle: – Assim que me ajudar a compreender o que aconteceu.

– Suponho que alguém se tenha enganado – sugeriu-lhe. – Fale com Basil.

– Lovage não é um nome muito habitual – disse ele, não fazendo caso da sua sugestão.

– É lógico – murmurou ela.

McElroy arqueou um sobrolho e, sem querer, Elle olhou-lhe para as mãos. Não havia sinal de uma aliança, mas isso não queria dizer nada. Era impossível que um homem tão bonito fosse livre. De qualquer forma, quem não estava livre era ela, pois tinha a seu cargo um sem-fim de responsabilidades.

Duas irmãs que ainda estavam a estudar, uma avó que vivia num mundo de fantasia e uma casa que lhe comia até ao último tostão do que ganhava a trabalhar por turnos num lugar que detestava.

– Não gosta?

– Não… Sim… – não era que não gostasse do seu nome. – É uma pena, mas costuma despertar o lado mais infantil dos homens.

– Os homens são assim – admitiu ele e voltou a dizê-lo: – Lovage…

Daquela vez, pronunciou-o lentamente, num tom deliciosamente suave. Foi então que Elle se apercebeu de que não era preciso que sorrisse para a derreter.

Teve de se apoiar na porta para não perder o equilíbrio.

– Está bem? – perguntou-lhe ele.

– Perfeitamente bem – disse, enquanto tentava controlar-se.

Estava a tentar impingir-lhe uma carrinha velha. Ou, ainda pior, talvez estivesse a tentar distrai-la enquanto o seu cúmplice entrava na casa e lhe roubava tudo o que conseguisse… O que não seria muito. Fosse como fosse, estava claro que não conseguia evitar namoriscar. E ela estava a deixar-se enganar pelos seus dotes de sedução.

– É só? – perguntou-lhe.

– Não, espere!

Elle hesitou mais tempo do que deveria.

– Nome correcto, morada correcta…

Levantou o olhar do papel ao ouvi-la a suspirar, mas, em vez de se incomodar, sorriu e isso pô-la ainda mais nervosa.

– Talvez não conheça o seu tio-avô Basil, mas parece-me que está claro que ele a conhece – olhou novamente para o envelope e, depois, voltou a levantar o olhar. – Diga-me, na sua família todos têm nomes de plantas?

Elle abriu a boca, mas decidiu não entrar no jogo.

– Diga-me, senhor McElroy. Rosie… A carrinha – corrigiu imediatamente, recusando-se a cair na armadilha de tratar o veículo como se fosse mais do que um objecto inanimado – anda?

– Vim a conduzi-la – respondeu, com um sorriso incrivelmente sedutor. Sentia-se seguro porque tinha atingido o seu propósito. – Se quiser, posso levá-la a dar uma volta para lhe contar as suas pequenas excentricidades – continuou a falar antes que Elle pudesse dizer-lhe que, se andava, podia meter-se nela e levá-la dali. – É maravilhosa, mas tem as suas manias.

– Compreendo. É uma velha maníaca e resmungona.

– Digamos que tem as suas peculiaridades – disse, apoiando-se na ombreira da porta, completamente relaxado.

– Lamento, senhor McElroy… – tentou dizer-lhe, enquanto tentava controlar as hormonas que pediam aos gritos que, por uma vez na vida, esquecesse tudo e dissesse que sim.

– Sean…

– Lamento, senhor McElroy – repetiu, com mais ênfase, – mas a minha mãe ensinou-me que não devia andar de carro com desconhecidos.

Algo que ela, no entanto, fazia constantemente. Nas mesmas circunstâncias, a sua mãe não teria hesitado nem um segundo, teria aproveitado a oportunidade e teria passeado pela vila com aquele desconhecido, encantada por escandalizar os vizinhos.

Mas, por muito bonito que Sean McElroy fosse, Elle não ia cometer os mesmos erros que a sua mãe. Assim, recuou e fechou a porta.

Ele não se mexeu, podia vê-lo do outro lado do vitral que havia junto da porta. Ao dar-se conta de que talvez ele também pudesse vê-la, apanhou as luvas do chão e correu para a cozinha.

Ajoelhou-se novamente para continuar a limpar. Tinha o pulso acelerado, à espera de que ele voltasse a tocar à campainha.

Mas não o fez.

Não sabia se devia sentir-se aliviada ou arrepender-se, porque a verdade era que a ideia de dar um passeio com um homem tão bonito tinha despertado aquele lado juvenil e frívolo que nunca deixava sair. Estava um dia maravilhoso e até o cheiro dos lilases que entrava pela janela parecia tentá-la a abandonar as suas obrigações durante uma hora e ir divertir-se um pouco.

Abanou a cabeça. A diversão era demasiado perigosa, portanto, continuou a esfregar o chão com mais ímpeto, descarregando a frustração que sentia enquanto tentava esquecer os olhos azuis incríveis de Sean McElroy e concentrar-se no problema que tinha entre mãos: como reunir duzentas e cinquenta libras para pagar a viagem de estudos de Geli a França.

Não havia maneira. Teria de pedir ao seu chefe que lhe desse mais horas de trabalho.

Sean tentou respirar com normalidade.

Tinha começado a ser-lhe difícil fazê-lo desde que a porta de Gable End se abrira e aparecera Lovage Amery, com as faces coradas e o cabelo despenteado a cair sobre uns olhos castanhos enormes.

Um degrau acima dele, ficara à sua altura, pelo que Sean não conseguira evitar reparar naqueles lábios sedutores. O facto de que ela não suspeitasse do efeito que estava a ter sobre ele tinha-a tornado ainda mais atraente. Mais perigosa.

Apesar de como estava furioso com Basil, devia reconhecer que tinha desfrutado daquele encontro inesperado e, embora não fosse parvo ao ponto de se achar irresistível, tinha a sensação de que ela também desfrutara do momento.

Há muito tempo que nenhuma mulher o fazia sentir algo tão intenso e sem o ter tentado sequer.

Talvez parte da atracção residisse nisso.

Tinha-a apanhado desprevenida e, ao contrário da maioria das mulheres que conhecia, a menina Amery não lhe tinha mostrado o que pensava que ele queria ver.

Parte da atracção e todo o perigo.

Praticamente, tinha esquecido o motivo pelo qual estava ali e ficara petrificado quando lhe fechara a porta na cara. Não recordava a última vez que uma mulher o tinha despachado daquela maneira. Tinha a impressão de que seria uma perda de tempo voltar a tocar à campainha.

Olhou para o envelope que Basil Amery lhe tinha deixado em casa enquanto ele estava em Londres, acompanhado de um bilhete no qual lhe pedia que o entregasse a Lovage Amery, juntamente com Rosie.

Sean zangara-se muito. Era muito típico de Basil abusar das pessoas daquele modo, sem parar para pensar se teriam alguma coisa melhor para fazer, e depois desaparecer sem dar a mínima explicação.

Embora a verdade fosse que no momento em que a porta se tinha aberto esquecera por completo o seu aborrecimento. Sentiu a tentação de entrar por uma porta lateral que viu aberta e continuar a conversar com a deliciosa menina Amery, mas decidiu ser mais prudente.

Era preciso mais do que uns olhos bonitos para que Sean se deixasse envolver nos dramas familiares de outra pessoa. Já tinha o suficiente com os seus próprios.

Era uma pena, mas, pelo menos, tinha-lhe entregado Rosie. Missão cumprida.