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A Mulher do Sultão, n.º 2262 - março 2017
Título original: The Sultan’s Virgin Bride
Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.
Publicado em português em 2007
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
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Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.
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I.S.B.N.: 978-84-687-9580-5
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Se gostou deste livro…
Estava tudo sob controlo. Como um predador, o seu poderoso corpo espreitava imóvel, o olhar alerta e vigilante. Reclinado na sua cadeira, o sultão Tariq bin Omar al-Sharma, distante e inacessível, observava o salão de baile da mesa mais bem situada no recinto. A cabeça arrogante, ligeiramente inclinada, e o cínico olhar dos seus olhos escuros frios eram o suficiente para manter as pessoas a uma distância respeitosa. Como precaução adicional, não muito longe dele, os seus guarda-costas passeavam-se discretamente, prontos para impedir que alguém se aproximasse demasiado do sultão.
Tariq ignorava-os, do mesmo modo que ignorava os olhares dos convidados e aceitava a sua atenção com a indiferença enfadada de alguém que é objecto de interesse e especulação desde o berço.
Era o solteiro mais cobiçado do mundo, incansavelmente perseguido por inúmeras mulheres que olhavam para ele com olhos esperançados. Um homem duro, um símbolo de força e poder, e quase indecentemente atraente.
Apesar do salão de baile estar cheio de homens poderosos e atraentes, Tariq era o alvo dos olhares lascivos das mulheres.
Como tinha por hábito, poderia ter tirado partido dessa vantagem, mas, naquela noite, o seu interesse estava centrado numa única mulher.
Uma mulher que se fazia esperar.
Nada na sua figura atlética sugeria que o objecto da sua presença ali não se devesse a algo mais que o seu desejo de favorecer, com a sua presença, o baile com fins benéficos no qual participava a nata da alta sociedade. O seu rosto atraente de traços aristocráticos não mostrava o menor indício de aquela noite ser o apogeu de meses de um plano meticuloso.
O sultão precisava de obter o controlo total da empresa Tyndall Pipeline Corporation. A construção de um oleoduto através do deserto era fundamental para o futuro de Tazkash, crucial para a segurança e prosperidade do seu povo. O projecto era economicamente rentável, para além de respeitar o meio ambiente.
No entanto, não contava com a cooperação de Harrison Tyndall. O director executivo da empresa recusava-se a recomeçar as negociações. E Tariq sabia porquê.
Por causa da jovem Farrah Tyndall, a filha do papá.
Uma jovenzinha rica e mimada que sempre tivera tudo o que desejava. Um belo objecto feito para decorar os eventos sociais que eram a sua vida.
Sim, sempre conseguira o que desejava. Menos ele.
Os lábios de Tariq curvaram-se num sorriso. Bom, poderia tê-lo tido, mas não gostara das suas condições.
E Harrison Tyndall também não. Repentinamente, e sem acordos, tinham acabado cinco semanas de delicadas negociações entre o Estado de Tazkash e a Tyndall Pipeline Corporation. E durante cinco longos anos não existira comunicação entre eles.
– Sua Excelência, irei dar uma volta pela sala para ver se a jovem Tyndall já chegou – disse Hasim Akbar, o ministro das Exportações Petrolíferas.
– Ainda não chegou – replicou Tariq no seu inglês excelente, aprendido nas escolas mais caras do mundo. – Se estivesse aqui, eu saberia.
– Está a demorar muito.
– É claro! – respondeu com um leve sorriso. – Para ela, a pontualidade é uma forma de perder a ocasião de brilhar. Virá, Hasim. O seu pai patrocina este baile e ela nunca perde uma festa.
Não tinha a menor dúvida de que, naquele momento e em algum lugar, Farrah Tyndall ensaiava a sua entrada no salão de baile. Afinal de contas, não era a vida social o objectivo daquela existência mimada, frívola e superficial? Depois de ter vivido à sombra da reputação da sua mãe, Farrah Tyndall era como todas a mulheres com que lidara na sua vida. Só se preocupava com os vestidos, os sapatos e os seus cabelos, nas mãos dos melhores estilistas.
– Já é tarde, talvez já esteja aqui e não se tenha apercebido, Excelência – insistiu o ministro, tamborilando sobre o braço da sua cadeira.
– É óbvio que nunca a viste na tua vida. Se a conhecesses, saberias que ser o centro das atenções é o objectivo da sua vida.
– É bonita?
– Sublime! – comentou enquanto o seu olhar pousava nas escadas. – Farrah Tyndall consegue iluminar uma sala só com um sorriso dos seus lábios bem pintados. Se já estivesse aqui, os homens estariam a formar redemoinhos à sua volta, a contemplá-la, embevecidos.
Tal como ele a contemplara naquele primeiro dia no acampamento da praia de Nazaar que rodeava o deserto.
Mas não era a sua beleza o que lhe interessava naquele momento. Durante os últimos meses, o seu pessoal adquirira discretamente todas as acções disponíveis da Tyndall. Finalmente, o controlo da empresa estava ao alcance das suas mãos. Só precisava dos restantes vinte por cento das acções para assumir o controlo total da empresa e garantir o projecto do oleoduto.
E Farrah Tyndall possuía esses vinte por cento.
– Continuo a achar que o plano não é viável – comentou Hasim.
– O desafio de um negócio é fazer do impossível algo possível – replicou Tariq com um sorriso imperturbável enquanto brincava com o pé do copo de champanhe. – E encontrar uma solução onde não existia.
– Mas se quer levar a cabo o seu plano, terá de se casar com ela.
Apesar da sua expressão indiferente, os dedos de Tariq apertaram o copo com força. Para ele, a perspectiva de um casamento quase lhe provocava alergia.
– Apenas por pouco tempo.
– Pensa seriamente em apelar à antiga lei que lhe permite divorciar-se após quarenta dias e quarenta noites de casamento?
– Todos os bens da minha esposa, todos, passam legalmente para a minha posse através do casamento – observou com um sorriso. – Preciso daquelas acções, mas não desejo permanecer casado.
O plano era perfeito.
– É um insulto para a noiva e a sua família, Excelência – objectou Hasim.
– Como se pode insultar uma mulher que apenas pensa em festas e bens materiais? – repôs num tom sardónico. – Se esperas que sinta compaixão por Farrah Tyndall, perdes o teu tempo.
Precisamente naquele momento, a menina Tyndall apareceu no cimo das escadas.
Andava como uma princesa, os seus cabelos loiros apanhados para tirar partido do pescoço longo e esbelto, e vestia um vestido comprido dourado que realçava um corpo de uma beleza simplesmente perfeita.
Com fria objectividade, Tariq concluiu que acertara ao pensar que passara a tarde inteira no cabeleireiro enquanto o seu olhar perito percorria lentamente o corpo da jovem.
E isso significava que as prioridades da menina Tyndall não tinham mudado nada em cinco anos desde o seu último encontro.
Embora Tariq reparasse em algumas mudanças. A jovem que se deslocava com a graciosidade de uma bailarina já não era a adolescente sempre consciente de si mesma e ligeiramente amedrontada. Transformara-se numa mulher segura, serena, elegante e sofisticada.
Embora tivesse o cuidado de não se trair, um ataque de luxúria apoderou-se do seu corpo. Irritado com a violência da sua resposta fisiológica, observou-a em silêncio enquanto deslizava por entre as mesas e, ocasionalmente, parava para cumprimentar alguém. O seu sorriso era uma mistura intrigante de sedução e inocência, e utilizava-o com sabedoria, cativando os homens com a curva suave dos seus lábios e o brilho divertidos dos olhos.
Transformara-se numa mulher de beleza excepcional que sabia tirar partido dos dons que a natureza lhe concedera. E utilizava cada um desses dons enquanto se aproximava da mesa, mais resplandecente do que uma estrela luminosa, rodeada de um grupo de amigos.
A mesa estava ao lado da sua. Sabia porque dera instruções ao seu pessoal para que assim fosse. De modo que, como um predador, Tariq esperou pela presa em completo silêncio. A jovem trocou algumas palavras com um convidado que passou junto dela e que, galantemente, lhe beijou a mão. Depois deixou a sua pequena bolsa sobre a mesa e virou a cabeça, ainda sorridente.
Então viu-o.
A cor desapareceu do seu bonito rosto e o sorriso brilhante esfumou-se imediatamente.
Uma faísca vulnerável brilhou no fundo dos seus espantosos olhos verdes. Durante um segundo, a mulher desapareceu e Tariq voltou a ver a jovem adolescente.
Emocionada, desviou o olhar e respirou fundo enquanto apoiava a mão nas costas da cadeira.
Depois de observar, com satisfação masculina arrogante, o efeito que a sua presença produzira na jovem, Tariq pensou que a sua tarefa ia ser tão fácil como imaginara.
Observou como endireitava os ombros, retirava a mão da cadeira e lhe dirigia um olhar inexpressivo com uma inclinação engraçada de cabeça. Depois virou-se para os amigos sem dar mostras de que ele fosse algo mais que um conhecido.
O olhar de Tariq pousou nos seus seios, pois achava que, embora o seu casamento com a herdeira dos Tyndall fosse apenas um negócio, a primeira noite certamente seria agradável. Quarenta dias com as suas respectivas noites, para ser mais exacto. A ideia do casamento, repentinamente, ganhou um encanto que lhe escapara anteriormente.
De pé, num canto escuro do terraço, Farrah observava o jardim naquela noite quente de Agosto. No entanto, o seu corpo tremia.
Se tivesse havido alguma forma de fugir inadvertidamente, tê-lo-ia feito, pois era uma agonia estar na mesma sala que Tariq bin Omar al-Sharma.
Naquela noite, teria ficado em casa se tivesse sido informada de que ele se encontrava em Londres.
Fora um encontro sem aviso, sem a menor oportunidade de se preparar mentalmente para suportar a angústia de voltar a vê-lo.
Um único olhar para aqueles olhos escuros exóticos tinham-na transformado novamente na estudante desajeitada de olhos grandes, louca por ele, curvada pelo peso das suas inseguranças. E, ao rejeitá-la, ele acabara com a sua frágil auto-estima.
O jantar fora um exercício duro de contenção e resistência, enquanto conversava e se ria com os amigos, absolutamente consciente da sua presença poderosa e dos seus olhos cravados nas suas costas. Num dado momento, depois de se desculpar, saíra para o terraço, incapaz de suportar a situação nem mais um minuto.
Na escuridão do terraço, pensou com admiração que, por mais que alguém mudasse por fora, por dentro continuava a ser a mesma pessoa. Apesar da deslumbrante segurança em si mesma, no fundo mantinham-se as antigas inseguranças. Por dentro, era a mesma rapariga desajeitada, com uns quilos a mais, cujo aspecto e interesses não correspondiam ao que se esperava dela. Farrah fora uma desilusão contínua para a senhora Tyndall.
A lembrança da sua mãe aumentou a tristeza daquele momento. Falecera há seis anos, mas, em Farrah, ainda se mantinha vivo o desejo desesperado de lhe agradar, de fazer com que se sentisse orgulhosa da sua filha.
– Espanta-me que percas uma festa, Farrah – ouviu, nas suas costas, a voz profunda, suave, indiscutivelmente masculina de Tariq.
Em tempos, amara aquela voz. Considerara-a exótica e sedutora.
No passado, costumavam chamar-lhe Príncipe do Deserto e o nome ainda se mantinha, apesar de há quatro anos se ter tornado o sultão que governava o Estado de Tazkash. Valente e agressivo, transformara um país pequeno e insignificante num dos Estados mais relevantes do mercado mundial. Como sultão, ganhara o respeito dos políticos e do mundo dos negócios.
Farrah sentiu que o pânico se apoderava dela. Felizmente, aprendera a esconder os seus verdadeiros sentimentos e o seu professor fora o próprio Tariq. Era um homem que não revelava nada. Enquanto ela agia governada pelas suas emoções, ele seguia a sua mente.
Sem deixar de recordar a dura lição, virou-se lentamente, decidida a comportar-se como se a sua presença não passasse de um incómodo para ela.
– Sua Alteza – cumprimentou, sem olhar para ele. O seu tom era seco, embora ferozmente educado. Farrah reparou que estavam sozinhos no terraço, à excepção dos guarda-costas que se encontravam a uma distância prudente. – Está muito calor no salão.
– E, no entanto, estás a tremer – repôs enquanto se aproximava dela.
Farrah sentiu a boca a secar e agarrou-se à pequena mala como se enfrentasse um ladrão. Embora fosse evidente que não iria assaltá-la, sem dúvida era um ladrão. Em tempos, roubara-lhe o coração.
– Não vamos ser hipócritas, sua Excelência. Encontramo-nos na mesma recepção e é uma infeliz coincidência para ambos. No entanto, isso não significa que sejamos obrigados a partilhar a noite. Não é preciso fingir uma amizade que sabemos que não existe.
Naquela noite, o seu aspecto era espectacular. O smoking ficava-lhe tão bem como a roupa tradicional que costumava usar e ela não ignorava que se sentia confortável com qualquer roupa. O sultão movia-se com invejável desenvoltura entre as diferentes culturas.
Tariq estava absolutamente fora do seu alcance e o facto de ter achado que poderiam partilhar um futuro era a lembrança mais humilhante da sua estúpida ingenuidade no passado.
Um vestido de marca e um penteado refinado não a transformavam em candidata a esposa de um príncipe, como uma vez lhe dissera com crueldade.
Infelizmente, Tariq não conhecera a sua mãe. Tinham muito em comum e o mais notável era a crença de que a jovem Farrah não encaixava na brilhante sociedade que ambos frequentavam.
A jovem disse para si com firmeza que já não importava. Agora tinha a sua própria vida. Uma vida que adorava, adequada ao seu modo de ser. Aprendera a ser uma mulher socialmente brilhante porque era o que se esperava dela, embora aquela fosse apenas uma pequena parte da sua existência. E não era a que mais lhe interessava. Mas isso era algo que não tinha intenção de partilhar com Tariq. A sua breve relação com ele mostrara-lhe que ser aberta e sincera só conduzia à dor e à angústia.
A música chegava-lhes pelas portas abertas do terraço. Farrah sabia que dentro de meia hora começaria o desfile de moda para o qual a tinham convidado a participar. Como poderia fazê-lo? Como poderia desfilar, sabendo que ele se encontraria entre os presentes?
Telefonaria a Henry, o motorista da família, e pedir-lhe-ia que viesse buscá-la. A melhor forma de se proteger era indo-se embora da festa.
Decidida a fazê-lo, deu um passo para se ir embora, mas ele agarrou-lhe o braço.
– Esta conversa ainda não acabou. Não te dei permissão para saíres.
– Não preciso da tua permissão, Tariq – disse com os olhos chamejantes de raiva e desafio enquanto sentia a excitação que percorria o seu corpo perante a proximidade física do homem. E também sentiu raiva contra si. – Vivo a minha vida do modo que me apetece e, felizmente, não estás incluído nela. Este foi um encontro fortuito que faríamos bem em esquecer.
– Achas que este encontro foi fortuito? – perguntou tão perto, que ela pôde sentir o calor do seu corpo através do tecido fino do vestido dourado e, embora lutasse contra isso, sentiu que as pernas lhe fraquejavam.
laeela
– Vai-te embora, Tariq! Se querias acabar definitivamente com o que aconteceu entre nós, já conseguiste. Mas vai-te embora e deixa-me viver a minha vida em paz – disse estremecida e com o coração a bater-lhe freneticamente no peito.
Ele olhou pensativamente para ela.
– Não devias sair com roupa tão leve para o ar fresco da noite. Vais arrefecer – comentou enquanto lhe punha o seu casaco sobre os ombros nus. – Não vim aqui com esse propósito.
Farrah viu-se novamente envolta no cheiro masculino familiar e o seu corpo voltou a reagir.
Ele aproximou-se mais e ela sentiu o seu fôlego quente na face.
– Então porque vieste? Rogo-te que vás directo à questão para poder voltar para o salão – disse, consciente da sua proximidade e do olhar dos seus olhos escuros, fixos nela. Com um calafrio, percebeu que a boca masculina estava muito perto da sua. – Tariq – murmurou, quase como um rogo. – Não há nada entre nós. Tu mataste-o.
– É inútil negá-lo quando o corpo fala com tanta clareza.
Farrah pensou que ele conseguia ver tudo, que sabia tudo. Conhecia os seus sentimentos, os seus pensamentos.
Dizia-se que o sultão era um perito em mulheres. E que era o melhor dos amantes. Embora ela nunca tivesse tido a oportunidade de o confirmar.
Ao ver o seu sorriso satisfeito e levemente divertido, Farrah olhou para ele com o queixo levantado.
– Queres que o meu corpo fale com clareza? Está bem – disse enquanto lhe dava uma sonora bofetada na face.
Imediatamente, os guarda-costas surgiram da escuridão, mas Tariq parou-os com um leve gesto da mão enquanto olhava para ela com incredulidade.
– Gosta do perigo, laeela. Perdoo-te porque compreendo os sentimentos que te levaram a fazê-lo. Sempre houve fogo entre nós e, apesar do que possas pensar, eu não gosto que a minha esposa seja submissa e fraca.
– És casado? – perguntou, surpreendida.
– Ainda não – respondeu num tom suave como a seda. – Essa foi a razão que me trouxe até aqui.
– Andas à procura de esposa? – perguntou com sarcasmo. – Então volta para o salão, Tariq. Tenho a certeza de que há uma fila de candidatas à tua espera.
– Pode ser, mas a mulher que procuro está à minha frente. Decidi casar-me contigo, Farrah – murmurou com a boca muito próxima da dela.