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Capítulos

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Kapitel 3

Kapitel 4

Kapitel 5

Kapitel 6

Kapitel 7

Kapitel 8

Kapitel 9

Kapitel 10

Kapitel 11

EPÍLOGO

BEVERLY HILLS

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1

31 de Janeiro

Kelsey Armstrong Waters via-se ao espelho, com um sorriso nos lábios. O véu, com um bordado an-tigo, que tinha comprado em Londres, parecia ter sido feito de propósito para a grinalda de flores e pérolas que tinha encontrado em Paris. Qualquer uma das suas clientes ficaria encantada por adquirir uma pega tao requintada para o dia do seu casamento.

Depois de ajustar o véu, teve de parar. Ocorreu-lhe algo incrível: parecia uma noiva e sentia-se como tal. Radiante, belíssima. O amor, o fim feliz e até a magia pareciam encher o espago a sua volta. Uma emogao inesperada apoderou-se dela e fez com que deixasse escapar um suspiro.

Era assim que se sentiam todas as noivas? Era aquilo que fazia com que os seus olhos ficassem marejados de lágrimas?

Nesse momento, reparou que cheirava a rosas. Era impossível. As únicas rosas que existiam no seu escritorio eram as do ramo que Christina lhe tinha atirado no dia do seu casamento e que estavam guardadas numa caixa de vidro para que os seus clientes pudessem apreciar o ramo. Além disso, as rosas estavam secas. Aquele ramo tinha-se convertido num ícone cultural para os fas dos casamentos monárquicos.

Sem dúvida que Christina daria uma gargalhada se a visse naquele momento. Nao, antes pelo contrario. Dir-lhe-ia, seguramente emocionada, que ela ia ser uma linda noiva.

Mas isso nunca iria acontecer. Nem o ramo da sua prima, nem o facto de estar a experimentar aquele véu e aquela elegante grinalda iriam faze-la mudar de opiniao. Franzindo o sobrolho, Kelsey voltou a olhar para o espelho. Experimentar o véu tinha sido uma estupidez.

— Por que é que nao comi uma caixa de bombons em vez de fazer esta estupidez? - murmurou, para si própria.

— Eu também gosto de bombons - a voz, profundamente masculina, fez com que Kelsey sentisse um calafrio.

Mas, ainda que estivesse sozinha, nao se assus-tou. Ter o atelier num dos edificios mais seguros de Beverly Hills dava-lhe tranquilidade. Kelsey vi-rou-se.

Na porta, estava um homem vestido com calgas cremes, camisa branca e um casaco castanho de ca-bedal. Informal, mas elegante. O seu cábelo casta-nho caía sobre a gola do casaco, de uma forma en-cantadoramente descuidada.

Era, numa palavra, espectacular. E, tendo em conta que ela conhecia os actores mais bonitos de Hollywood, já era dizer muito. O homem que es-tava a sua frente podia ter sido modelo. Tinha o nariz ligeiramente torto, mas isso conferia-lhe indivi-dualidade. Muito carisma. Kelsey sorriu. As magas do rosto pareciam moldadas por um artista. Os seus lábios grossos pareciam prometer beijos como os do cinema. E o seu olhar fazia com que ela se sen-tisse a mulher mais importante do mundo.

«Este é o homem com quem me vou casar», pen-sou.

Aquele pensamento deixou-a surpreendida. Ti-nha estado rodeada de homens lindíssimos toda a sua vida e nao se deixava impressionar facilmente por uma cara bonita. No entanto, o ar tranquilo e o sorriso daquele homem atraíam-na de uma forma curiosa.

Só tinha dito umas palavras, mas o seu encanto parecia envolver o atelier. Teve pena de nao ter ou-vido uma espécie de alarme, quando olhou para ele. Se isso tivesse acontecido... Se isso tivesse acontecido, o que? Por que é que estava a comportar-se como uma adolescente?

— Bom dia.

— Bom dia. Estou a procura de Kelsey Armstrong Waters - disse ele, a sorrir, mostrando dentes per-feitos.

— Pois... - Kelsey teve de respirar profundamente. Nao se lembrava da última vez em que um homem a deixara sem palavras. Tinha vinte e seis anos, nao, quinze, repetiu, mentalmente. - Eu sou Kelsey Arms-trong Waters.

— Entao, era a sua procura que eu andava.

— Que posso fazer para o ajudar? - perguntou, tentando libertar-se daquele estranho torpor.

— Preciso que me ajude a organizar um casamento - a realidade surgiu-lhe nesse momento pe-rante os olhos. Aquele homem lindíssimo era um cliente. O marido de outra mulher.

Sem saber porque, sentiu-se decepcionada. Nao andava a procura de um noivo, mas nao se importaria nada de sair com ele uma ou duas vezes...

Em que é que estava a pensar? Afinal, precisava mais de férias do que o que pensava. Tinha de se afastar de noivas histéricas e de noivos angustiados. Felizmente, só faltavam umas horas para entrar no aviao.

— Desculpe, nao me disse o seu nome.

— Will Addison - apresentou-se, a sorrir. O sorriso provocava pequenas rugas em redor dos seus olhos verdes e dava-lhe um ar perigosamente atraente.

Addison. O apelido era-lhe familiar, mas nao o conhecia. Tinha a certeza disso.

— Muito prazer - disse Kelsey, apertando-lhe a mao. Ao faze-lo, uma espécie de corrente eléctrica percorreu-lhe o brago e, depois, todo o corpo.

Tinha de se concentrar noutra coisa. Nao podia comportar-se como uma adolescente.

Ainda que medisse um metro e setenta e cinco, sentia-se pequeña ao lado daquele homem de quase um metro e noventa. Apercebendo-se de que o aperto de maos já durava há demasiado tempo, re-tirou a mao, nervosa.

— É um véu bonito - disse entao Will, com aquela voz rouca e profundamente masculina. - Está muito bonita vestida de noiva.

De noiva? Ela levou a mao a cabega. Excelente, ainda estava de véu. Boa forma de receber um cliente. Kelsey tirou o véu e a grinalda, e pousou-os sobre a mesa.

— Nao vou casar, estava apenas a experimentá-lo. Gosto de oferecer o melhor as minhas clientes.

— Pois a noiva que escolher esse véu terá muita sorte.

Kelsey corou. O que é que se estava a passar com ela? Nao costumava corar.

— Em que posso ajudá-lo? - perguntou, depois de tentar aclarar a voz.

— A minha irma vai casar e quer que Kelsey or-ganize o casamento dela.

A irma dele. O coragao de Kelsey bateu com mais forga. Saber que Will Addison nao estava noivo deixava-a tao feliz como se uma das festas organizadas por si tivesse saído na melhor revista da especialidade. Se um estranho conseguia faze-la sentir-se daquela forma, realmente precisava de fé-rias...

— Quer sentar-se?

— Obrigado. Tem um bonito atelier.

— Obrigada.

Will devia sentir-se desconfortável num espago decorado de forma tao feminina, mas nao parecia que isso estivesse a acontecer. De modo algum. E isso incomodou-a. Aquele era o seu territorio. Mas Will Addison nao parecia incomodado por estar entre véus, flores, grinaldas e lagos.

Nesse momento, ele fez um gesto com a mao e Kelsey viu um anel. Uma alianga.

Era casado.

O homem dos seus sonhos era marido de outra. No entanto, estava a galanteá-la... Bem, «galantear» nao era a palavra certa, mas...

«Tinha de se concentrar», disse a si própria.

Will Addison nao era o homem dos seus sonhos. Esse homem nao existia. Kelsey sabia muito bem que era absurdo perder-se em fantasias románticas. E muito mais ainda quando envolviam um homem casado.

— Quando é que a sua irma se casa, senhor Ad-dison?

— Os meus amigos tratam-me por Will.

— Muito bem, Will - murmurou, pegando na agenda. - Quando é que a tua irma se casa?

— No dia catorze de Fevereiro.

— Lamento muito, mas já tenho a agenda do próximo ano cheia.

— Refiro-me ao dia catorze de Fevereiro deste ano - disse ele, inclinando-se um pouco para a frente. Cheirava a sabonete e a um maravilhoso perfume masculino. Cheirava muito bem.

— Mas hoje é dia trinta e um de Janeiro. Só fal-tam...

— Duas semanas. Já sei que devia ter vindo antes...

— Lamento muito, mas nao posso - interrom-peu-o, fechando a agenda. Era melhor assim, muito melhor.

— Tens de organizar outra festa nesse dia?

Kelsey hesitou um momento.

— Tinha uma festa para esse dia, mas foi cancelada porque a noiva apaixonou-se por outra pessoa.

Will sorriu.

— Entao, podes organizar a festa de casamento da minha irma.

Nao era uma pergunta, era uma afirmagao.

— Nao posso, lamento. Decidi aproveitar estes quinze dias para dar férias aos meus empregados. Estao todos fora.

Os olhos do homem eram como esmeraldas. «Nao, como esmeraldas, nao; eram verdes como os campos», pensou. Mas era casado.

— Tu nao foste de férias.

— Vou de férias para a Europa daqui a tres horas - disse Kelsey, pegando num papel. - Posso dar-te o telefone de outra agencia e...

— Nao estás a perceber... - interrompeu, pas-sando a mao pelo cabelo. - Tens de ser tu.

— Porque?

— Porque a minha mae e a minha irma querem que sejas tu.

O desespero na voz do homem que estava a sua frente quase a comoveu. Era um bom actor, um muito bom actor.

— Se é assim tao importante para elas, por que é que nao vieram pessoalmente?

— É um pouco complicado de explicar isso.

— Pois, lamento, mas nao tenho tempo para coisas complicadas.

Will fitou-a directamente nos olhos e Kelsey teve que engolir em seco.

— A minha irma chama-se Faith Starr.

— Faith Starr? - repetiu, furiosa.

Era por isso que o apelido Addison lhe parecia familiar. Era um familiar, nem mais nem menos do que o irmao da pior cliente da história. Will devia ser aquele irmao mais velho que percorria o mundo e ad-ministrava os hotéis de luxo que tinham o nome da mae, os hotéis Starr. O mesmo nome que utilizava Faith, a famosa actriz de Hollywood. Starr Addison era uma mulher cheia de energia, famosa pelo seu jeito para os negócios e pelas suas amizades no mundo da política e da alta sociedade. Mas para Kelsey nada disso interessava. Faith Starr era um monstro.

Tentando conter a fúria, Kelsey levantou-se. Ela era uma Armstrong e tinham-na educado para res-peitar o protocolo e as boas maneiras, mas só conseguia ser amável e educada até certo ponto.

— Pego-lhe que saia do meu atelier, senhor Addison - disse entao, voltando a tratá-lo pelo apelido.

Will também se levantou.

— Compreendo que estejas aborrecida. Faith nao é propriamente...

— A sua irma nao é mais do que uma estrela de cinema caprichosa, que colecciona noivos como ou-tros coleccionam quadros.

Faith Starr, a estrela e famosa «noiva em fuga», quase lhe tinha provocado uma úlcera... Quatro vezes nos últimos tres anos. Faith era especialista na arte de representar e em organizar festas de casamento escandalosas que eram canceladas umas horas antes do acontecimento. Nunca na sua vida Kelsey tinha tra-balhado tanto com tao poucos resultados.

— Mas...

— Já organizei quatro festas de casamento para ela. Nao tenciono organizar a quinta.

— Nao podemos discutir o assunto?

— Nao tenho mais nada a dizer, senhor Addison.

— Mas as circunstancias...

— Olhe, percebo a preocupagao que tem com a sua irma - disse Kelsey. - É muito nobre da sua parte. Mas eu dedico-me a organizar festas a sério, nao espectáculos para a imprensa. E nada do que diga me fará mudar de ideias.

O olhar daquele homem fez com que se sentisse incomodada. Estava quase a olhar para a sua blusa, para ver se tinha nódoas.

— Sempre foste assim tao teimosa?

— Saia do meu atelier, por favor. Se nao o fizer, terei de chamar a seguranga.

Esperar por Kelsey no passeio nao era o que ti-nha imaginado fazer naquela manha, mas nao ten-cionava sair dali antes de ter a oportunidade de falar com ela novamente.

Os segundos converteram-se em minutos, os minutos numa hora. Quando é que tencionava ir para o aeroporto? Will olhou para a porta do atelier. «Kel-sey Armstrong Waters, organizadora de casamen-tos». Um título muito simples. Era pena que nao houvesse nada de simples naquela mulher.

Devia ter comegado a conversa de outra forma, mas Kelsey tinha-o surpreendido e ele nao estava habituado a isso. E nao gostava nada da sensagao.

Nao devia ter-se oferecido para organizar a festa de casamento da irma, enquanto ela acabava as fil-magens do seu último trabalho. Faith tinha-lhe dito que seria muito fácil. Tao fácil como meter um elefante num elevador, reflectiu Will. E a festa nao era o pior.

Will estava habituado a mulheres bonitas, ricas e seguras de si. Estava habituado a que namoriscas-sem com ele e era um especialista em deixá-las, quando nao lhe interessavam. Mas nunca ia além disso. Nenhuma delas lhe tinha interessado o suficiente.

Até aquele dia.

Tinha sucedido algo, quando vira Kelsey no es-pelho. Tinha ficado a observá-la como se fosse uma obra de arte. Tinha olhado para ela e tinha ficado... Emocionado. Alta e esbelta, com cabelos compri-dos, castanhos-claros, parecia tao jovem, tao inocente com aquele véu na cabega... O sorriso que lhe iluminava os lábios tinha tocado o coragao de Will.

Pela primeira vez, em muito tempo, um sorriso fe-minino tinha feito com que o seu coragao batesse mais depressa. E ele tinha gostado da sensagao. Ti-nha gostado muito.

Contudo, quando Kelsey se dera conta de que nao estava sozinha, tinha-se metamorfoseado na profis-sional séria e distante que era. E quando soube que ele era irmao de Faith Starr... Entao, a paixao incen-diou aquela fria fachada. Os seus olhos violeta dei-taram faíscas. Nenhum galanteio a tinha feito mudar de opiniao. Nem sequer o seu sorriso tinha funcionado. Will nao percebia. Ele conseguia sempre o que queria das mulheres. Incluindo Sara.

Sara. O seu coragao ficou apertado.

O que estava a fazer? Nao tinha passado os últimos oito anos como um monge, mas nao gostava de se sentir assim tao intrigado por causa de Kelsey Armstrong. Devia convence-la a organizar a festa da sua irma. Mais nada. A sua familia, sobretudo a mae, contavam com ele para convencer Kelsey a ir até ao lago Tahoe. E nao podia defraudar as expectativas da mae.

A porta do atelier de Kelsey abriu-se finalmente. Quando o viu, ela fez um gesto de desagrado.

- O que é que está a fazer aqui?

O casaco cinzento caía-lhe como uma luva e Will teve de fazer um esforgo para se concentrar no rosto dela. Tinha tragos delicados e, ao mesmo tempo, seguros. A sua beleza clássica, provavelmente, continuaría a melhorar com o passar dos anos. As magas do rosto altas, os lábios grossos cor de ameixa, o risco preto nos olhos... Estava maquilhada na per-feigao.

Fitava-o como se fosse um insecto e ele retorquia com o mesmo ar. Will sabia como tratar as mulhe-res. Ainda que Kelsey nao parecesse ser nada fácil.

— Queria pedir-te desculpa em nome da minha irma. Ela lamenta muito ter-te feito passar por momentos embaragosos.

— Quando?

— Das quatro vezes - respondeu Will.

Kelsey observou-o demoradamente.

— Muito bem. Já pediste desculpa. Adeus.

— Nao te condeno por estares zangada com Faith, mas ouve-me, por favor. Em nenhuma das quatro vezes perdeste dinheiro.

— Nao, a tua mae encarregou-se disso. Mas perdi algo muito mais importante, o meu tempo - repli-cou, puxando os maravilhosos cabelos para trás.

Will sentiu uma pulsagao entre as pernas. «Ignora, ignora», disse em silencio para si próprio.

— E pos em causa a minha reputagao. Neste ne-gócio, a reputagao é o mais importante.

— Tens razao. Mas Faith está mudada. Está realmente apaixonada.

— Com que actor é que ela pretende casar desta vez?

— Nao é com um actor.

A noticia pareceu surpreender Kelsey.

— Um realizador de cinema?

— Nao. Chama-se Trent Jeffreis e dirige uma or-ganizagao nao-governamental.

— A sério?

— A sério. Encarrega-se de ajudar a procurar alternativas de vida para pessoas desempregadas. Inclusivamente, conseguiu que Faith o ajudasse em alguns projectos.

— Está bem. Ele nao pertence ao mundo do cinema - murmurou, pouco convencida. - Mas nao creio que um compromisso de duas semanas seja muito sério.

— Já está comprometida com ele desde Novem-bro.

— Foi por isso que vieste ter comigo tao tarde? -o problema estava aí. Era um assunto familiar e Will nao desejava contar-lhe nada.

— Como te disse, desta vez, é a sério. Ela nao vol-tará a protagonizar nenhuma fuga, nem será o casamento do ano. Trent e a minha irma querem uma festa íntima, com alguns amigos e familiares.

— Isso é igual. No Dia dos Namorados, nao há nenhum sítio livre para fazer a festa.

— Mas a cerimónia podia realizar-se no hotel do lago Tahoe.

Kelsey olhou para ele, surpreendida.

— Os hotéis Starr nunca organizaram festas de casamento.

— As regras foram feitas para se quebrarem. Especialmente, para a família. Infelizmente, os planos para a festa de casamento de Faith... Como direi? Escapam-nos das maos. Nao estamos habituados a organizar estas festas e necessitamos de um profis-sional.

Ela nao disse nada. Os segundos passavam. Todo o país sabia que os Armstrong eram ricos, de modo que o dinheiro nao era uma preocupagao. Mas, segundo a sua mae, a empresa de Kelsey era o mais importante para ela.

— Se aceitares organizar a festa da minha irma, permitir-te-emos fazer outra festa de casamento em qualquer um dos hotéis Starr.

Kelsey fez uma careta. Sim, estava a morder o isco.

— Quero um contrato de exclusividade com a ca-deia Starr.

Will estava habituado a negociar com os tuba-roes das finangas, contudo, Kelsey parecia tao segura como qualquer um deles. Algo lhe disse que ia gostar do desafio que tinha pela frente.

— Isso é um exagero.

— Entao, quero uma festa de casamento em cada um dos hotéis da tua familia.

Aquela rapariga lembrava-lhe a mae. Starr ti-nha-lhe ensinado tudo o que ele sabia sobre negó-cios.

— De acordo. Podes organizar uma festa de casamento em cada um dos hotéis Starr, desde que tra-balhes com o nosso pessoal.

— Vamos lá ver se eu percebi bem... Para conseguir esta maravilhosa oportunidade, só tenho de cancelar as minhas férias, ir contigo para o lago Ta-hoe e organizar a festa da tua irma?

— Exactamente.

— Nao.

Will ficou estupefacto.

— Como?